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1.
rev.cuid. (Bucaramanga. 2010) ; 14(1): 1-10, 20221221.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF, COLNAL | ID: biblio-1428733

ABSTRACT

Introdução: o estresse percebido foi sugerido como um fator de risco para o desenvolvimento da Síndrome Metabólica (SM). No entanto, pouco se sabe desta associação entre mulheres. Objetivo: avaliar o estresse percebido em mulheres com SM. Materiais e Métodos: estudo transversal, a partir do recorte de um ensaio clínico não-randomizado, com pacientes de um centro de saúde público (RBR-43K52N). A variável de desfecho foi a SM, utilizando os critérios do NCEP/ATPIII. Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos, bioquímicos, hemodinâmicos e aplicação da PSS. Resultados: A amostra constituiu-se de 75 mulheres acometidas por SM (47,69±8,15 anos de idade; 155,65±0,07 cm; 82,43±17,79 kg; IMC de 33,54±7,28). Encontrou-se valores elevados de RCQ entre as mulheres estressadas e não-estressadas. A pontuação média da PSS foi de 27,73±9,17. Nos agrupamentos, verificou-se diferença significativa para PSS entre as mulheres estressadas e não-estressadas (35,24±5,22 e 20,42±5,53, respectivamente; p=0,001). Observou-se também que mulheres estressadas tinham níveis mais elevados de triglicerídeos e níveis mais baixos de HDL-c quando comparadas com mulheres não estressadas, embora sem diferença estatística. Discussões: Os achados sugerem que as mulheres categorizadas como estressadas tinham maior pontuação da PSS, níveis mais elevados de triglicerídeos e níveis mais baixos de HDL-c quando comparadas com mulheres não estressadas. Conclusões: a pontuação da PSS foi significativamente maior entre mulheres com parâmetros lipídicos da SM alterados, com menores níveis de HDL- e aumento de triglicerídeos.


Introduction: Perceived stress has been suggested as a risk factor for the development of Metabolic Syndrome (MS). However, little is known about this association among women. Objective: to evaluate perceived stress in women with Metabolic Syndrome (MS). Materials and Methods: cross-sectional study, based on a non-randomized clinical trial, with patients from a public health center (RBR-43K52N). The outcome variable was MS, using the NCEP/ATPIII criteria. Sociodemographic, anthropometric, biochemical, hemodynamic data and PSS application were collected. Results: The sample consisted of 75 women affected by MetS (47.69± 8.15 years old; 155.65±0.07 cm; 82.43±17.79 kg; BMI of 33.96±6 ,42). High WHR values were found among stressed and non-stressed women. The average PSS score was 27.73±9.17. In the groups, there was a significant difference for PSS between stressed and non-stressed women (35.24±5.22 and 20.42±5.53, respectively; p=0.001). It was also observed that stressed women had higher levels of triglycerides and lower levels of HDL-c when compared to non-stressed women, although without statistical difference. Discussions: The findings suggest that women categorized as stressed had higher PSS scores, higher levels of triglycerides and lower levels of HDL-c when compared to non-stressed women. Conclusions: the PSS score was significantly higher among women with altered MS lipid parameters, with lower levels of HDL- and increased triglycerides.


Introducción: El estrés percibido ha sido sugerido como un factor de riesgo para el desarrollo del Síndrome Metabólico (SM). Sin embargo, poco se sabe sobre esta asociación entre las mujeres. Objetivo: evaluar el estrés percibido en mujeres con Síndrome Metabólico (SM). Materiales y Métodos: estudio transversal, basado en un ensayo clínico no aleatorizado, con pacientes de un centro de salud pública (RBR-43K52N). La variable resultada fue SM, utilizando los criterios NCEP/ATPIII. Se recogieron datos sociodemográficos, antropométricos, bioquímicos, hemodinámicos y aplicación de PSS. Resultados: La muestra estuvo compuesta por 75 mujeres afectadas por SMet (47,69± 8,15 años; 155,65±0,07 cm; 82,43±17,79 kg; IMC de 33,96±6,42). Se encontraron valores altos de WHR entre mujeres estresadas y no estresadas. La puntuación media de PSS fue de 27,73±9,17. En los grupos, hubo una diferencia significativa para PSS entre mujeres estresadas y no estresadas (35,24±5,22 y 20,42±5,53, respectivamente; p=0,001). También se observó que las mujeres estresadas tenían niveles más altos de triglicéridos y niveles más bajos de HDL-c en comparación con las mujeres no estresadas, aunque sin diferencia estadística. Discusiones: Los hallazgos sugieren que las mujeres categorizadas como estresadas tenían puntajes PSS más altos, niveles más altos de triglicéridos y niveles más bajos de HDL-c en comparación con mujeres no estresadas. Conclusiones: la puntuación de PSS fue significativamente mayor entre las mujeres con parámetros lipídicos de SM alterados, con niveles de HDL más bajos y triglicéridos elevados.


Subject(s)
Women , Metabolic Syndrome , Dyslipidemias , Obesity, Abdominal
2.
Invest. educ. enferm ; 39(1): [e02], 15 febrero 2021. table 1, table 2, table 3
Article in English | LILACS, BDENF, COLNAL | ID: biblio-1151083

ABSTRACT

Objective. To identify factors associated with the level of knowledge of the disease in people with type 2 Diabetes. Methods. A cross-sectional study carried out with 412 people with diabetes registered in the Primary Health Care network of a Brazil Northeast municipality. For data collection, we used a questionnaire with sociodemographic and clinical variables and to identify the level of knowledge, we used the Diabetes Knowledge Questionnaire. Results. Insufficient knowledge prevailed in 54.7% of the participants, associated in significant bivariate analysis (p<0.05) with the sociodemographic variables: age (≥ 60 years old), marital status (without a partner), education (up to complete / incomplete elementary school), family income (≤ 1 minimum wage). For clinical variables, the level of insufficient knowledge was significantly associated with not participating in an educational group, not using insulin, and not practicing physical activity. In logistic regression, we observed that the factors that increase the risk for insufficient knowledge were: never having participated in an educational group (OR=2.0), age ≥ 60 years old (OR=2.2), illiterate and primary education (OR=8.3) and income less than or equal to 1 minimum wage (OR = 2.4). Conclusion. The level of knowledge of people with type 2 diabetes mellitus about their disease is insufficient, with socioeconomic and educational characteristics being the factors that increase the odds of having this level of knowledge


Objetivo. Identificar los factores asociados al nivel de conocimiento de la enfermedad en personas con Diabetes Mellitus Tipo 2. Métodos. Estudio transversal realizado con 413 personas con diabetes inscritas en la red de Atención Primaria de Salud de un municipio del Nordeste de Brasil. Para la recolección de los datos, se utilizó un cuestionario con variables sociodemográficas y clínicas y, para identificar el nivel de conocimiento, se utilizó el Diabetes Knowledge Questionnaire. Resultados. Prevaleció el conocimiento insuficiente en el 54.7% de los participantes, asociándose significativamente en el análisis bivariado (p<0.05) con las variables sociodemográficas: edad (≥ 60 años), estado civil (sin pareja), escolaridad (hasta primaria completa / incompleta) e ingreso familiar (≤1 salario mínimo). En cuanto a las variables clínicas, el nivel de conocimiento insuficiente se asoció significativamente con no participar en un grupo educativo, no usar insulina y no practicar actividad física. En la regresión logística, se observó que los factores que incrementan el riesgo de conocimiento insuficiente fueron: nunca haber participado en un grupo educativo (OR=2.0), edad ≥ 60 años (OR=2.2), nivel educativo de analfabetismo o de educación primaria (OR=8.3) e ingresos menores o iguales a 1 salario mínimo (OR=2.4). Conclusión. El nivel de conocimiento sobre su enfermedad de las personas con Diabetes Mellitus Tipo 2 es insuficiente, siendo las características socioeconómicas y educativas los factores que más aumentan la probabilidad de tener este nivel de conocimiento.


Objetivo. Identificar os fatores associados ao nível de conhecimento da doença em pessoas com Diabetes Mellitus tipo 2. Métodos. Estudo transversal realizado com 413 pessoas com diabetes cadastradas na rede de Atenção Primária a Saúde de um município do Nordeste do Brasil. Para coleta de dados foi utilizado questionário com variáveis sociodemográficas e clínicas e para identificar o nível de conhecimento foi utilizado o instrumento Diabetes Knowledge Questionnaire. Resultados. Prevaleceu o nível de conhecimento insuficiente em 54.7% dos participantes, associando-se em uma análise bivariada de forma significativa (p<0.05) com as variáveis sociodemográficas: idade (≥ 60 anos), situação conjugal (sem companheiro), escolaridade (até o ensino fundamental completo/incompleto), renda familiar (≤ 1 salário mínimo). Quanto as variáveis clínicas, o nível de conhecimento insuficiente se associou de forma significativa com a não participação em grupo educativo, não utilização de insulina e não praticar atividade física. Em regressão logística se observou que os fatores que aumentam o risco para o conhecimento insuficientes foram: nunca ter participado de grupo educativo (OR=2.0), idade ≥ 60 anos (OR=2.2), escolaridade analfabeto e primário (OR=8.3) e renda menor ou igual a 1 salário mínimo (OR=2.4). Conclusão. O nível de conhecimento das pessoas com diabetes mellitus tipo 2 acerca de sua doença é insuficiente, sendo as características socioeconômicas e educacionais os fatores que aumentam as razões de chances do conhecimento insuficiente.


Subject(s)
Humans , Primary Health Care , Health Education , Risk Factors , Diabetes Mellitus , Self-Management
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